Professores em greve ocupam Sec. da Educação por tempo indeterminado
No dia 9 de julho, o Movimento interditou
trechos da BR 116, BR 101 e BR 415 nas cidades de Vitória da Conquista,
Ilhéus, Eunápolis e Feira de Santana
por Acorda Cidade
Foto: Divulgação/Adufs |
Professores, estudantes e técnicos das
Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) ocuparam, na manhã desta quarta
(15), a Secretaria de Educação (SEC), em Salvador, por tempo
indeterminado. Os docentes estão em greve há mais de 60 dias e
reivindicam cumprimento dos direitos trabalhistas e mais recursos para
as instituições. O movimento responsabiliza o governo pela manutenção de
mais de 60 mil alunos fora de sala de aula, além de cobrar solução
breve para os problemas das universidades.
O protesto foi iniciado por volta das 9h30, enquanto representantes do movimento participavam de mesa de negociação. Com o retorno da reunião e a notícia de que não houve o avanço esperado no atendimento das reivindicações, os manifestantes decidiram ocupar a SEC por tempo indeterminado.
Faltam professores, salas de aula, materiais para laboratórios, combustível e recursos para o pagamento de água, luz e telefone nas universidades estaduais. Mesmo com o crescimento total do orçamento, as verbas para manutenção, investimento e custeio sofreram uma queda de R$ 19 milhões nos últimos dois anos. De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), após a redução de recursos, "o orçamento, que já era insuficiente, comprometeu ainda mais o funcionamento das instituições".
O protesto foi iniciado por volta das 9h30, enquanto representantes do movimento participavam de mesa de negociação. Com o retorno da reunião e a notícia de que não houve o avanço esperado no atendimento das reivindicações, os manifestantes decidiram ocupar a SEC por tempo indeterminado.
Mobilização
No dia 9 de julho, o Movimento interditou trechos da BR 116, BR 101 e BR 415 nas cidades de Vitória da Conquista, Ilhéus, Eunápolis e Feira de Santana. Ainda nesta data, representantes sindicais abordaram o governador Rui Costa em cerimônia oficial do programa Todos pela Alfabetização. Na oportunidade os professores conseguiram agendar uma reunião com o gestor.Reivindicações
A categoria reivindica que promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho sejam garantidas. O Movimento cobra a ampliação do número de professores, valorização da carreira docente e investimento de 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para o orçamento das instituições. Além disso, a criação de uma política de permanência estudantil efetiva que assegure aos alunos condições de concluírem os cursos.Faltam professores, salas de aula, materiais para laboratórios, combustível e recursos para o pagamento de água, luz e telefone nas universidades estaduais. Mesmo com o crescimento total do orçamento, as verbas para manutenção, investimento e custeio sofreram uma queda de R$ 19 milhões nos últimos dois anos. De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), após a redução de recursos, "o orçamento, que já era insuficiente, comprometeu ainda mais o funcionamento das instituições".