Professora é reintegrada à Ufba 40 anos após demissão e tortura durante Ditadura Militar
(Foto: Divulgação/Ufba) |
Mariluce decidiu abrir o processo de anistia em 2011 e uma das questões colocadas foi justamente sobre a perseguição que sofreu
Presa e torturada durante o período da Ditadura
Militar, a professora Mariluce Moura será reintegrada à Universidade
Federal da Bahia (Ufba) na manhã desta sexta-feira (18), na Reitoria da
universidade.
Na época da Ditadura,
Mariluce foi demitida de sua função no Departamento de Comunicação da
Ufba e, apesar de posteriormente ter sido absolvida pela própria Justiça
Militar, ela não conseguiu recuperar o seu emprego. Apenas na Comissão
de Anisitia realizada no último dia 14 de outubro, em homenagem ao Dia
do Professor, uma portaria do Ministério da Justiça reconheceu o período
que a Mariluce ficou afastada do emprego e concedeu a professora o
direito de ser reintegrada à Ufba.
Formada pela Ufba, Mariluce Moura passou a se dedicar ao jornalismo
científico em 1989, quando mudou-se para São Paulo. Ela criou uma das
mais importantes revistas de divulgação científica brasileira, a
Pesquisa Fapesp, a qual dirigiu entre os anos de 1999 e 2014.