Governadores discutem soluções para enfrentar a crise financeira
É necessário que se busquem alternativas de geração de emprego e renda para os estados
Um dos temas recorrentes abordados no 4ª Encontro de Governadores do Nordeste, que ocorre na capital do Piauí, Teresina, nesta sexta-feira (17), foi a crise econômica que o pais vem enfrentando nos últimos meses. Os gestores concordam que é necessário que se busquem alternativas de geração de emprego e renda para os estados.
Os governadores Flávio Dino, do Maranhão; Rui Costa, da Bahia e Camilo Santana, do Ceará, concordam que o Nordeste deve estar unido para enfrentar a crise econômica brasileira e que a solução passa pela criação de fontes alternativas de receita, como as parcerias com o setor privado, que possam reduzir a pressão sobre os recursos dos Tesouros nos Estados e do Governo Federal.
Durante o encontro, os governadores discutiram as demandas de seus estados e uma maneira de juntos buscarem soluções para problemas comuns. Segundo Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, é necessário que os estados busquem linhas de financiamentos para Ciência e Tecnologia e Segurança. O governador paraibano destaca que uma forma de reduzir a violência no estado que governa é a promoção de políticas de enfrentamento às drogas, com a priorização do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento e acompanhamento de dependentes químicos. “A Paraíba apresenta 37% dos homicídios do Nordest, e grande parte deles ocorre por causa do problema da banalização do uso do crack. Temos que trabalhar políticas públicas para a valorização da vida”, comenta.
Camilo Santana, do Ceará, acredita que uma das soluções para o problema da segurança pública passa pelo investimento em educação pública de qualidade, especialmente no tocante ao incentivo à pesquisa científica. O gestor defende a criação de penitenciárias federais para dar vazão à superlotação do sistema penitenciário, criando novas vagas no sistema prisional.
Nesse sentido, Robinson Faria, chefe do executivo do Rio Grande do Norte, acrescenta que “a União deve viabilizar uma forma de financiamento para a ampliação das vagas do sistema prisional, pois não adianta investir em policiamento e combate à violência se não houver como resolver a superlotação das penitenciárias”.
O fomento à ciência e à tecnologia também foi um ponto abordado como solução à necessidade de geração de renda. “A pesquisa científica, atrelada ao aproveitamento sustentável do potencial de energias limpas, como a eólica e a solar, gera desenvolvimento. Quando se estimula o pesquisador a buscar soluções para a crise hídrica, por exemplo, está se investindo em ciência e novas tecnologias. Isso repercute também no problema da crise financeira, pois acaba gerando emprego e renda”, explica o governador da Bahia.
O governador pernambucano, Paulo Câmara, frisa que o Nordeste já está superando o problema das desigualdades sociais e que o foco agora é a exploração sustentável do seu potencial tecnológico.
Em seus discursos, os governadores também abordaram a necessidade de buscar soluções para o desenvolvimento de políticas públicas para contornar o problema da crise hídrica brasileira, o aproveitamento sustentável das potencialidades ambientais e a criação de soluções para conviver com o Semiárido.
Um dos temas recorrentes abordados no 4ª Encontro de Governadores do Nordeste, que ocorre na capital do Piauí, Teresina, nesta sexta-feira (17), foi a crise econômica que o pais vem enfrentando nos últimos meses. Os gestores concordam que é necessário que se busquem alternativas de geração de emprego e renda para os estados.
Os governadores Flávio Dino, do Maranhão; Rui Costa, da Bahia e Camilo Santana, do Ceará, concordam que o Nordeste deve estar unido para enfrentar a crise econômica brasileira e que a solução passa pela criação de fontes alternativas de receita, como as parcerias com o setor privado, que possam reduzir a pressão sobre os recursos dos Tesouros nos Estados e do Governo Federal.
Durante o encontro, os governadores discutiram as demandas de seus estados e uma maneira de juntos buscarem soluções para problemas comuns. Segundo Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, é necessário que os estados busquem linhas de financiamentos para Ciência e Tecnologia e Segurança. O governador paraibano destaca que uma forma de reduzir a violência no estado que governa é a promoção de políticas de enfrentamento às drogas, com a priorização do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento e acompanhamento de dependentes químicos. “A Paraíba apresenta 37% dos homicídios do Nordest, e grande parte deles ocorre por causa do problema da banalização do uso do crack. Temos que trabalhar políticas públicas para a valorização da vida”, comenta.
Camilo Santana, do Ceará, acredita que uma das soluções para o problema da segurança pública passa pelo investimento em educação pública de qualidade, especialmente no tocante ao incentivo à pesquisa científica. O gestor defende a criação de penitenciárias federais para dar vazão à superlotação do sistema penitenciário, criando novas vagas no sistema prisional.
Nesse sentido, Robinson Faria, chefe do executivo do Rio Grande do Norte, acrescenta que “a União deve viabilizar uma forma de financiamento para a ampliação das vagas do sistema prisional, pois não adianta investir em policiamento e combate à violência se não houver como resolver a superlotação das penitenciárias”.
Ciência e Tecnologia
O fomento à ciência e à tecnologia também foi um ponto abordado como solução à necessidade de geração de renda. “A pesquisa científica, atrelada ao aproveitamento sustentável do potencial de energias limpas, como a eólica e a solar, gera desenvolvimento. Quando se estimula o pesquisador a buscar soluções para a crise hídrica, por exemplo, está se investindo em ciência e novas tecnologias. Isso repercute também no problema da crise financeira, pois acaba gerando emprego e renda”, explica o governador da Bahia.
O governador pernambucano, Paulo Câmara, frisa que o Nordeste já está superando o problema das desigualdades sociais e que o foco agora é a exploração sustentável do seu potencial tecnológico.
Em seus discursos, os governadores também abordaram a necessidade de buscar soluções para o desenvolvimento de políticas públicas para contornar o problema da crise hídrica brasileira, o aproveitamento sustentável das potencialidades ambientais e a criação de soluções para conviver com o Semiárido.